Tem um tempo que passa, e um tempo que não passa.
O relógio marcava nove e trinca e cinco, quando partiste.
Tenho uma caixa onde guardo as chaves com que davas corda ao nosso tempo. O único tempo que fazia sentido era aquele ao que tu davas corda. Abro-a quando tenho saudades do nosso tempo. Fecho-a, e os nossos corpos voltam-se a separar. Fecho-a, e o nosso tempo volta a parar. Uma caixa simples de chocolates que um dia te ofereci . Fecho os olhos e abro a caixa para te ter novamente comigo .Voltas a dar corda ao nosso tempo. Os nossos corpos voltam a reencontrar-se .
Tem um tempo que passa, e um tempo que não passa.
O relógio marcava nove e trinta e cinco, quando partiste
sábado, 21 de março de 2009
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2 comentários:
Como um nada pode ser cheio de tanto!
E um tempo que passa e outro que não.
"uma caixa simples de chocolates" que "um dia lhe ofereceste"...
Que bom que a/o possas abrir todas as vezes que enches um nada com tanto.
Há chocolates que nunca se apagam. Esses é que são os «mon chéri». ;)
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