quinta-feira, 26 de março de 2009
Novelo
Acordei a cantarolar que nem um pardal ou um pintassilgo, ou seria mais, um canário de olhar esgazeado e voz rasgada, com letras de Mariza Monte e sonoridades de Devestations num quase-filme de Dead Can Dance com tímbalos a encerrar o show. Uma sensação estranha e nada normal, visto não fazer parte da rotina dos meus dias a boa disposição, alegria ou felicidade, ou outros adjectivos terminados em um, Smile. Este não é o meu acordar, definitivamente. Volto a deitar-me virado para lugar nenhum (o meu melhor lado) . Um emaranhado de visões à Maldoror, faz com que o cérebro pareça demasiado grande para o meu crânio. Algumas memórias atingem-me com a força de uma bola de demoliçoes. A memória tem essa força, quanto mais perturbadora mais persistente se torna. Fecho os olhos com força até doer e tento esvaziar a mente. Uma comichão no corpo se apudera de mim. Consolo-me até à chegada do sono.
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4 comentários:
Pena que tenhas que te coçar sozinho. :P
:)
Eu estou com a Mushu... o acompanhamento até pode dar melhor acordar. ;)
Gulosas :)))))))))))))
Adorei o "header" do blog. Aquela imagem vale mil milhões de palavras... tal como os teus textos.
Parabéns, novamente e sempre.
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