Não te vejo
----Não te cheiro
-------Não te toco
----------Não te oiço
(Apenas te sinto nas coisas que me deixaste,
e nem tão pouco deixei de te amar)
Maldita sejas tu, ó Morte, por me a levares!
Maldita sejas tu, ó Vida, por me martirizares!
sábado, 28 de março de 2009
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2 comentários:
A impotência desse sentimento é atroz. Imagino que o seja. Também blasfemei, quando essa morte, levou o meu pai. E a vida também foi martírio...
Não te martirizes. Ela está viva no poema. Está viva dentro de ti. Ela vive através de ti.
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